sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Vontade surreal de escrever sobre as coisas que aconteceram na minha vida nos últimos tempos. Tenho buscado ser um pouco mais reservada nas redes sociais. Há muita gente ruim, sabe. Por vezes, pensei em me desconectar completamente. Olho lá fora, chove, sexta, 22/11. Vejo meu reflexo, as linhas já revelam que não sou uma menininha. Sigo sem começo, meio e fim, você me conhece. Quando eu sinto, sinto pra valer, mesmo não verbalizando, verbalizo aqui. Confusão na escrita, algumas coisas realmente não mudam e.. que bom! Sinto que não preciso reescrever trechos, esses rascunhos fazem parte de mim e de quem sou. Gota escorre na janela, faz dias que chove o dia todo, toda hora, sem hora de acabar. Molha aqui dentro, lá fora, parece seco, mas não é, parece firme, mas tem medo, sempre tem, sempre tive. Acho que sempre terei. A música no repeat, frequentemente, na mesma frequência, frenética. Um breve sorriso, a batida é tão boa, que envolve, fecho os olhos e vejo ele, visão melhor não há. A risada toma conta, quando conto que tudo começou aqui, ridículo! Esses contos encantados só acontecem em conto de fadas e não é que aconteceu, clichê. Olha eu outra vez, começando e terminando sem enredo, sinto que nossa batida não tem ponto final. Final sem fim. Te vejo em breve ;)

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Oi

 Sou eu, senti sua falta!

Tanta coisa mudou nesses últimos tempos. Tempos corridos, correria, corrida, corri quase 18km, nem acredito! Acredite que o tempo passou,  tão rápido, passada! Penso em você todo momento, momentâneo, montanha, subida, crescimento, amor, você.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Pra quem você escreve?

 Eu escrevo pra ser sincera comigo mesma. As vezes é a única forma de saber o que estou sentindo. É como se eu escrevesse para saber o que vou escrever, se é faz algum sentido. Mas, é mais fácil escrever a verdade do que dize-la em voz alta. Ninguém pode tirar as palavras que já escrevi. Ninguém pode me diminuir ou dizer que minhas palavras não têm valor, ninguém pode apagar quem eu já fui e nem aonde estou indo. Aqui, sei que estou escrevendo pra mim mesma. Ontem foi um dia muito doloroso e feliz ao mesmo tempo, são tempos de quebrar tempos. Tempestade! 

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

LEIA EM 2023

Esse texto não é pra você, nem sobre você, é pra mim. Quero ler daqui a 4 anos e ver como estou, sabe aquelas coisas bem clichês? "Como você se vê daqui a 5 anos e blá,blá,blá".
Semana passada fui em uma consulta e a nutricionista me perguntou isso e eu simplesmente não consegui me visualizar, bizarro né? 
Não consegui imaginar aonde estarei, meu corpo, meu peso, será que vou ter mais filhos? Será que vou me formar na sonhada faculdade? Estarei morando fora do Brasil? (spoiler). Eu simplesmente não sabia, não sei. 
"Mas nada é tão grande quanto os nossos sonhos", ouvi isso de uma blogueira esses dias e é tão real. Logo eu que gosto de ficar com os pés no chão, resolvi escrever. Vou lançar essa projeção aqui nesse papel, vai que né.. 
Escrevo esse papel verbal na véspera do meu aniversário de 26 anos, já imaginando sua cara surpresa de enfim descobrir a minha idade. Pela primeira vez eu não estou ansiosa, talvez a idade tenha chego pra mim e eu não ligue mais pra festas ou talvez eu tenha tudo e todos os que eu precise e nada mais me falte e comemorar só com eles, já valha. É muito dificil pra mim escrever sobre um futuro incerto, eu sempre tive medo, sabe e isso não mudou. Simplesmente eu espero as coisas acontecerem naturalmente e até agora tem dado certo, mas acho que já chegou a hora de eu correr atrás do que eu quero. Confusa. Será que eu sou boa o suficiente para pagar essa faculdade tão cara? Você quer investir em mim? Eu mereço? Cai uma lágrima ou outra. Essa insegurança, me segura tanto. Encontrei na corrida minha válvula de escape, eu simplesmente ouço a minha música e saio sem rumo, penso em tudo. Já chorei algumas vezes correndo e tive que parar. Confesso. É um silêncio tão ensurdecedor você ter que se ouvir, que as vezes dói. A endorfina só se compara ao amor que eu sinto por eles. Amanhece, correria, troca roupa, leva pra passear, faz o lanche, arruma a marmita e sai na correria que as vezes esquece de beijar, mas não deveria. Ai beija no elevador, beija na alma, em cada pensamento diário, pensando no melhor jantar, na melhor brincadeira, no café da tarde que vai agradar. Ela, ela é a dona do meu futuro, mas não deveria ser, eu deveria querer viver apenas por mim, estou buscando melhorar isso dia a dia, porque um dia ela vai crescer, me dar um beijo e ir pra vida. 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

PARA ELE

Apaixonada pela escrita dele. Havia tanta tristeza em suas palavras que ela queria ser uma lágrima em seu rosto úmido e frio. Houve tanto medo de se apaixonar e se tornar um daqueles textos sem finais felizes. Existiu tanta poesia e um coração tão puro, que inspirou a vida e deu vontade de conhecer. Ela demorou para entregar sua alma para ele, mal sabia que à ele já pertencia. Ela não sabe de nada. Ele não sabe, mas ela a relê todos os dias, quase. Ciúmes dos textos antigos endereçados sem endereços, dos beijos gastos até encontrar sua boca, dos sentimentos sentido em vão. Passado, ele diz. Ela sente que erra todos os dias, concerta, mas inconsciente volta à errar. Culpa por não ter tido nunca algo verdadeiro e quando o têm custa a acreditar que seja boa o suficiente para isso. Ela erra, ela era.

DESmame

Desmame. Que papo de mãe mais chato, não é, apenas espere. O famoso desmame aconteceu tão rápido que eu nem percebi. E quem sofreu fui eu. Eu fui desmamada sem nenhum aviso prévio, não estava preparada para esse momento. Não sou hipócrita, eu estava planejando à tempos, mas eu achei que ela iria chorar e clamar pelo colinho da mamãe e não, eu que choro e corro atrás dela pedindo atenção. Ela é independente e tão dona de si, que me dá medo. Um misto de orgulho e insegurança, não sei explicar. Acho que caiu a ficha de que se esta criando o filho para o mundo e não pra si. Não sei ao certo porque estou escrevendo esse texto. Nada é planejado.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

ABRIU

Dois mil e oito e nenhuma palavra. Abril e nenhuma abertura feita. Tenho vivido em constante, tanto que constantemente não consigo me digitar. A vida esta tão corrida e percebi que sempre foi assim, nunca tive pausa. Comecei a escrever este texto sem a minima ideia de aonde ele vai parar. Pausa. Talvez se estivesse ensaiado um pouco mais, eu saberia. Mas a vida é totalmente sem freio, você sai sem saber se irá voltar, como e quando. Não é?! Muito fácil acreditar em destino e deixar se levar, mas é preciso acordar cedo todas as manhãs, batalhar e voltar pra casa achando que não fez o suficiente. Cobrança. Eu tava doida pra que esse texto fosse algo diferente do que é, no fundo talvez seja. Um texto sem começo e fim, com alma. Minha. Eu enfim, descobrindo a mulher que me tornei, puta que pariu. Modéstia a parte. Nem lembro quantas vezes eu busquei as palavras pra mostrar aonde eu chegaria, mas a verdade é que ainda não cheguei nem no meio do traço.