quinta-feira, 5 de abril de 2018
ABRIU
Dois mil e oito e nenhuma palavra. Abril e nenhuma abertura feita. Tenho vivido em constante, tanto que constantemente não consigo me digitar. A vida esta tão corrida e percebi que sempre foi assim, nunca tive pausa. Comecei a escrever este texto sem a minima ideia de aonde ele vai parar. Pausa. Talvez se estivesse ensaiado um pouco mais, eu saberia. Mas a vida é totalmente sem freio, você sai sem saber se irá voltar, como e quando. Não é?! Muito fácil acreditar em destino e deixar se levar, mas é preciso acordar cedo todas as manhãs, batalhar e voltar pra casa achando que não fez o suficiente. Cobrança. Eu tava doida pra que esse texto fosse algo diferente do que é, no fundo talvez seja. Um texto sem começo e fim, com alma. Minha. Eu enfim, descobrindo a mulher que me tornei, puta que pariu. Modéstia a parte. Nem lembro quantas vezes eu busquei as palavras pra mostrar aonde eu chegaria, mas a verdade é que ainda não cheguei nem no meio do traço.
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