sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Vontade surreal de escrever sobre as coisas que aconteceram na minha vida nos últimos tempos. Tenho buscado ser um pouco mais reservada nas redes sociais. Há muita gente ruim, sabe. Por vezes, pensei em me desconectar completamente. Olho lá fora, chove, sexta, 22/11. Vejo meu reflexo, as linhas já revelam que não sou uma menininha. Sigo sem começo, meio e fim, você me conhece. Quando eu sinto, sinto pra valer, mesmo não verbalizando, verbalizo aqui. Confusão na escrita, algumas coisas realmente não mudam e.. que bom! Sinto que não preciso reescrever trechos, esses rascunhos fazem parte de mim e de quem sou. Gota escorre na janela, faz dias que chove o dia todo, toda hora, sem hora de acabar. Molha aqui dentro, lá fora, parece seco, mas não é, parece firme, mas tem medo, sempre tem, sempre tive. Acho que sempre terei. A música no repeat, frequentemente, na mesma frequência, frenética. Um breve sorriso, a batida é tão boa, que envolve, fecho os olhos e vejo ele, visão melhor não há. A risada toma conta, quando conto que tudo começou aqui, ridículo! Esses contos encantados só acontecem em conto de fadas e não é que aconteceu, clichê. Olha eu outra vez, começando e terminando sem enredo, sinto que nossa batida não tem ponto final. Final sem fim. Te vejo em breve ;)
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