terça-feira, 10 de agosto de 2010

Se o amor bater na minha porta?


Não, não bateria na minha porta. Talvez tocaria a campainha ou pularia o portão. Também poderia me chamar, ou me ligar. Eu não espero, eu não aguardo. Não me entrego e muito menos me jogo de cabeça. O chão pode ser muito duro ou a queda alta demais. Prefiro ficar na minha e deixar rolar. E se rolar e escapar ? Fugir não vai, disso eu sei muito bem! Se já chegou não avisou, se avisou eu não percebi. Talvez eu não vi, não ouvi me chamar, não senti meu celular vibrar. Ou apenas não olhei passar. Quando resolver bater em minha porta liga antes, nem que seja cobrar, eu atendo. Não tenho pressa pra que venha, só quero que quando venha, fique. Fique sempre! Pra vida toda ou apenas para alguns dias.
 Ou que fique além da vida! Será?