"Garotas más não choram", ouvi alguém dizer assim. Observo, enxergo, vejo, analiso, sigo em frente. Hoje me importo mais, portanto não sigo mais só. Quero desconhecer o desconhecido. Quero esquecer, encontrar o esquecidos. Quero começar mais uma vez. Equilibrar na linha do horizonte. Chorei como vítima. Alvo da minha própria armadilha inescapável. Chorei no escuro. Lágrimas não sensibilizam corações sem brilho. Garotas más, rabiscam cores que pairam na brisa e flutuam no ar. Os rabiscos além do papel fogem desses ares. Não interessa quem viveu, quem morreu. Nem mentiras, nem meias verdades. O presente que desejo merece apenas uma verdade. Fábula de um novo amor, silvestre, ao sabor mágico dos ventos. Uma linda borboleta pousou na minha janela, atraída pela beleza das flores que habitam minha simples casa.
Eu também já chorei no escuro, aquelas lágrimas já secaram.
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