segunda-feira, 27 de junho de 2011

DOCE INVERNO - PARTE I

Viver é desfrutar do trabalho e do bem-viver, eu espero, desejo, quero. Mas de repente, tudo se me nega, não fujo, não sou do tipo de fugir.  O sol de inverno aquece docemente. Já não bate em meu peito amor por um mundo velho pleno de novas formas de comunicação. Já não sabem que existe um mundo invisível. Eu quero estar incomunicável para conversar com o Deus que eu criei. Falar e ouvir a mim mesma. Depois, reaprender a falar com o tom vocal que nunca se esquece. Não tenho pesados livros para carregar no caminho, nem chagas, nem mágoas. Não tenho janela pra rua, não ando por ai seminua.