2° DIA

Queria um mundo no nível. Um mundo em que as mulheres descessem no salto alto e os homens colocassem os pés no chão quente, com alma e coração sonhador. Chão vivo! Sofrido, sentido. Talvez doce com gosto das laranjas das laranjeiras crescidas no quintal. Talvez amargo como a perda do parente querido, da criança abandonada na porta do abrigo, no saco de lixo. Amargo, frio como o coração do mundo. Mundo que por tantas vezes cruel, desanimador desanimado, desanimando os corações esperançosos. Queria um mundo sem desigualdade, onde todas as mulheres recebessem o que realmente merecem, que todos os homens fossem reconhecidos como pensadores e não somente "material de trabalho" e que todas as crianças tivessem oportunidade de ser um cidadão de bem. Continua..