quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Ai você acorda, se dá conta que já se passaram os anos. A vida está passando tão rápido. Vamos atrasar os relógios!

Aquela música boa toca na rádio, lembra? Aquela que você cantava embaixo do chuveiro até sua mãe te mandar ficar quieto. A saudade aperta no peito. A vida está indo, estamos trilhando rapidamente, estamos velhos! As calças jeans já não servem mais, os sapatos perderam o brilho, a camisa branca? Nossa, está amarelada. São nossas marcas. Aquela mancha de vinho na toalha branca, quanta história esconde, quantas gargalhadas presenciou. A rosa murcha dentro do livro empoeirado, na escrivaninha empoeirada, isso não te lembra nada? Bem, a vida passa nos nossos olhos, escorrendo pelos dedos. Idade! Hoje tenho vinte, amanhã cinco mil, não sei. Me sinto velha, velhice precoce. Sinto no meu rosto rugas dos fracassos, das decepções que já passei. Por muitas vezes, as lágrimas moldaram meu olhar. Hoje sigo sorrindo: Aprendi a amar!