Me denigra, por favor! Me rasgue de cima em baixo, baixando o nível. Estou quebrando as barreiras. Me rabisque, me pinte, sou moldura branca virando aquarela do Brasil. Minta pra mim, me engane, quero ser farsa farsada. Me magoe, me deixe chorar, as lágrimas são feitas para lubrificar os corações amargos, companheiros. Me sinta, estou viva, então só quero viver. Vou me politizar. Vou correr da direita para esquerda, ensaiando uma dança comum, para que todos possam aprender, que sozinhos, não somos nada.