Ai, você abre uma página em branco, tentando fugir do que seu coração quer digitar. Você tenta outro tema, mas o tema teima em teimar. Os dedos parecem que vão sozinhos, desenhando cada linha, cada vírgula. Estou fazendo firulas para fugir. Fugir do quê?
Fugir das lembranças.
Não confunda à memória. Afinal a tecla delete é tão sensual. Eu, tão cheia de mim, não consigo escrever o que desejo escrever, outro dia qualquer, quem sabe.