terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

TÃO, TÃO... VOCÊ!


"Quando olho em seus olhos
É como assistir o céu noturno
Ou um belo amanhecer
Eles carregam tanta coisa
E como as estrelas antigas
Vejo que você evoluiu muito
Para chegar aonde está
Qual a idade da sua alma?"

Me sentia perdida, na terra dos gigantes, vazios, tão cheios de nada. A vida percorria um rumo qualquer, me levando a qualquer lugar, pra qualquer um. Eu tão cheia de mim, das minhas certezas, dos meus segredos mais secretos. Você tão recheado de vida, tão decidido de si, tão só. Me sentia sozinha, rodeada de falsos amigos. Você se sentia amado, namorado de namoradas falsas. Notas de um real já não valem mais nada. Eu me levava, eu me guiava, eu me enganava. Afirmava para mim mesma todas as manhãs, que a manhã seguinte seria melhor. Vida hipócrita! Me sentia perdida, na terra dos gigantes, até que você me encontrou. Tão cheio de sonhos. Eu com meus pés firmes no chão, só durou até eu pegar na sua mão. Mãos quentes, mãos firmes. Mãos que me guiaram, moldando um molde, moldado por aquele que tudo sabe, que tudo crê, que tudo espera. Quem é este? Eu não sei. Mas agradeço todas as manhãs, por ter me dado você.