quarta-feira, 1 de julho de 2015

Pobre de direita. Jura?


Às vezes fico me questionando, enquanto estou no ônibus vindo trabalhar, fico olhando pela janela, pensamentos vem e vão, afinal de contas o que pensam aqueles que se rotulam como “direita” brasileira?
São tantos, estão em tantos locais, porém se reproduzem na internet. Sim, isto é fato!
São vazios em informação, mas são craques em compartilhar. Aliás, eles em minha opinião são bem parecidos com os papagaios, porém não são fofos. rs
Hoje de manhã como de costume abri meu café matinal: Carta Capital. Dei uma leve olhada nas matérias, porém uma me chamou à atenção, está ali, escancarada: “A direita abraça a rede”, eis que surge o motivo do meu texto. Antes da leitura inicial, faço uma pequena reflexão. Engulo o texto, sim, tive que engolir, porque até me deu um nó na garganta ao ler tais afirmações que o jovem André citou. Triste.
Porém nós dois temos a mesma opinião (oh, uma em comum), tanto ele quanto eu, acreditamos que muitos que se consideravam “analfabetos políticos”, sofreram de um despertar. E eu acho isto ótimo, pois quanto mais as pessoas buscarem conhecimento, mais criticas ficarão. Sim, eu vou repetir para deixar bem claro: Quanto mais buscarem conhecimento! Não que eu seja a dona da verdade, estou longe disto, era “analfabeta política” a pouco tempo atrás. Quando comecei a buscar o conhecimento, fiquei com muitas dúvidas, afinal, a verdade absoluta que eu sempre acreditei, pasmem: sempre foi mentira!
Não é de hoje, nem de ontem, que o Brasil, mas não somente ele, todo o mundo, é dividido em classes sociais. Existem basicamente três classes sociais: Baixa, Média e Alta, ou como queiram chamar: A, B, C, D e E. Caso você, caro leitor, não consiga se situar, nós brasileiros em maioria estamos na classe Baixa ou Média. Sendo assim podemos nos titular como: classe trabalhadora. A classe que move o Brasil, que move o mundo. A classe que não sabe o poder que têm nas mãos e é exatamente por medo deste poder que a classe Alta, nos reprime! Faz com que muito de nós acredite que faz parte da sua classe, do seu prestigio. Induz-nos ao erro, erro este que irei citar um por um. Muitos dos meus colegas acreditam que não fazem parte da classe explorada, me criticam, me ofendem, mas pare e pense: Ficam contando as migalhas, para comprar roupas, para ir às raves, para ter a falsa ilusão que “fazem parte”, para ter status, para se sentir “incluso”. Eu não julgo as baladas, nem julgo meus colegas, estão sendo influenciados, por um sistema, que diz que é o certo a fazer. E o fazem. Se sentem incluídos, começam a pensar, falar e agir da maneira que o grupo determina. Eis o ponto: Estão sendo manipulados, inconscientemente. Tornam-se favoráveis à redução da Maioridade penal, mas se esquecem de que cresceram nas favelas ou nos bairros como eu, locais sem estrutura, com educação longe da fundamental, sem lazer. Sem estrutura familiar, pois tanto a mãe quanto o pai, têm que trabalhar em escalas doidas, para poder dar o sustento. Eu nunca passei fome, mas me faltou o alimento essencial: Educação digna! Muitos de meus colegas de escola, nunca se formaram, tiveram que abandonar o estudo para trabalhar, pra pôr o pão dentro de casa. Muitos viram no crime, muitos nas drogas a opção para obter sustento.  Jovens inconsequentes? Não, jovens sem oportunidade, sem “experiência”, porta na cara. 
O ódio com os que se rotulam como “direita” enxergam o mundo é incrível, e vou lhe contar um segredo: as vezes me dá medo! São diversos os ataques ao governo, o qual eles mesmos elegeram, sem falar das asneiras que eu escuto: “O PT está tentando transformar o país em uma ditadura comunista”, “Comunistas comem criancinhas”. Eis que surge uma gargalhada. Dou risada quando escuto isto. Será que eles acreditam em fada do dente? Nem tudo que está na internet é verdade, vamos ter bom senso pessoal! Mas o pior ainda está por vir, pois quando você tenta argumentar, colocar sua opinião, você é tachado como arrogante, o sabe-tudo.  Só porque você cita a história e os fatos. Engraçado né? Para eles existem dois lados da moeda, o que eles julgam certo, e o outro? Não importa para eles!
Continuo na busca para a minha definição do que pensam os direitistas: cri cri cri.