sexta-feira, 15 de novembro de 2013

15 DE NOVEMBRO DE 2013

Feriados são feitos para descansar, então descanse! Relaxa, desabotoe a camisa, afrouxe logo essa gravata. Mas não me venha, não me venha tirar meu sossego. "Tô de bobeira", que bom, pra você. Porque eu estou na batalha, na correria, no vai e vem que vai e volta do transporte publico, com horários apertados, lugares ocupados de mentes vazias. Limpe a casa, lave as roupas, estenda suas idéias no varal. Não fique reparando no varal alheio, a grama do vizinho parece ser mais verde, mas acredite, só parece. Faça um passeio com sua família, não tem família? Compre um cachorro e vá a praia. Estenda a esteira na areia quentinha, tome aquele caldo de cana geladinho com pastel. Leia um livro. Não gosta de ler? Escreva uma carta. Dê voltas no quintal, ande de bicicleta. Não sabe pedalar? Apenas ande. Mas amigo, não venha tirar meu sossego. Não tenho tempo a perder com pessoas como você, perdidas.  

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Eu estava lá, em meio aos livros da biblioteca da escola. Sonhava com meu príncipe encantado, com meu cavalo branco. Adolescente, recheada de sonhos. Não imaginava que o príncipe chegaria sem cavalo, sem hora marcada, sem terno, sem armadura. Conseguiu, quebrou meu coração de gelo, minha cabeça dura. Me conquistou com seu jeito conquistador de me conquistar e me reconquistar todos os dias. Roubou meu pensamento, rasgou meu verbo, mapeou minhas curvas. Não me canso de contar como roubou o primeiro beijo, como planejou o que já estava destinado, que eu estaria pra sempre do teu lado. Continuo aqui, em meio as roupas sujas, lavando as cuecas, me lambuzando de sabão. Conto de fadas? Eu não troco minha realidade pois só quem amou um dia, sabe o que é amor de verdade. Meu Beck ♥

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Ai você acorda, se dá conta que já se passaram os anos. A vida está passando tão rápido. Vamos atrasar os relógios!

Aquela música boa toca na rádio, lembra? Aquela que você cantava embaixo do chuveiro até sua mãe te mandar ficar quieto. A saudade aperta no peito. A vida está indo, estamos trilhando rapidamente, estamos velhos! As calças jeans já não servem mais, os sapatos perderam o brilho, a camisa branca? Nossa, está amarelada. São nossas marcas. Aquela mancha de vinho na toalha branca, quanta história esconde, quantas gargalhadas presenciou. A rosa murcha dentro do livro empoeirado, na escrivaninha empoeirada, isso não te lembra nada? Bem, a vida passa nos nossos olhos, escorrendo pelos dedos. Idade! Hoje tenho vinte, amanhã cinco mil, não sei. Me sinto velha, velhice precoce. Sinto no meu rosto rugas dos fracassos, das decepções que já passei. Por muitas vezes, as lágrimas moldaram meu olhar. Hoje sigo sorrindo: Aprendi a amar!  

terça-feira, 5 de novembro de 2013


Pelos teus olhos quero me ver. Quero que role lágrimas, que as recordações se ressequem. Pela tua boca quero falar. Quero sentir seus sabores, degustar a amarga vida que já viveste. Pelos teus ouvidos quero me ouvir. Quero escutar teus suspiros, quero ser o sussurro que te deixa arrepiado. Pelas tuas mãos quero me sentir. Quero apalpar teu coração, sentir o aquecer da tua alma. Pelos teus pés quero me guiar. Quero caminhar nos caminhos incertos da vida em que já percorreste. Pelo teu coração quero sentir o amor. Quero as aflições, angústia, incertezas incertas que o amor nos permite. Por você quero me moldar. Quero ser seu pensamento pela manhã, tua companheira na hora de dormir.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Desintoxicar! Ar puro, vento que entra pela janela. Já são 03:30 da manhã, o sono que não chega, a fome que não me abandona, o medo me consome. Sou insegura! Um copo de água é minha companhia, meus dedos querem digitar, prefiro um rascunho com caneta vermelha, não quero fazer barulho. Meu amor dorme no quarto ao lado, não quero o despertador, despertar. O vento assovia pela porta-janela, gelando meu coração gelado. Pedra derretida. A vida noturna é tão silenciosa, o que sonham as pessoas? O que fazem as pessoas sonharem? Qual o sonho que você tem? Escrevo, pois não vivo só. Não sei ser solitária em terra solitária. Não sei viver sozinha! Sou teimosa, engulo seco as palavras, já se foi mais um copo da água. Queria esquecer, mas as lembranças invadem minha mente, fazendo temer meu coração. Nunca imaginei que me sentiria assim. Perdida, cheia de perdas, perdendo meu tempo com pessoas que não sabem qual caminho seguir. Apaixonada!