terça-feira, 30 de junho de 2015

A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA!


Este título me faz lembrar uma sugestão camarada, um documentário que mudou minha visão da mídia.


Aconteceu na Venezuela, está acontecendo na Grécia e irá acontecer no Brasil (ou já está acontecendo). Todos sabem que a mídia é formadora de opinião das grandes massas, forma pessoas que infelizmente não tem acesso às informações reais, pessoas que têm, mas não querem enxergar, não sabem interpretar e pasmem: pessoas que preferem se enganar.  As grandes emissoras e as pequenas também, colocam em seus Telejornais, seus programas de entretenimento só o que lhe convém, isto não é novidade alguma, mas vale a pena ressaltar. Começando pelos “influenciadores” ou apresentadores, como queiram chamar. Pessoas que cativaram, ganharam a confiança do povo, sendo assim são julgados pelo senso comum como: “Portadores da Verdade”.  Nossa, eu poderia citar desde Luciano Huck até Malafaia, mas isto não me convém, não neste momento. Estes portadores lançam as “notícias – meias”, que nada mais é do que notícias reais, porém não completas ou alteradas, uma vírgula pode mudar o sentido da frase, o contexto do texto, o olhar que você dá a situação se torna totalmente diferente, pode acreditar. A vírgula muda à opinião: 
Não queremos saber.
Não, queremos saber. 
Se uma vírgula mudou o sentido da frase acima, imagine o que matérias incompletas fazem com o senso comum. Veja o que está acontecendo hoje na Grécia, por exemplo, o país passa por ajuste fiscal semelhante ao que se implantou no Brasil, porém lá o povo pode falar sua opinião, sim ACREDITEM o povo será ouvido, com um plebiscito popular, também semelhante ao que correntes de esquerda tentam implantar no Brasil, mas posso apostar que você nunca ouviu falar disto, não é mesmo?! Você deve estar se perguntando: “É de comer? ”rs. Sim, existe uma chamada! Há um plebiscito popular no Brasil, porém como não interessa à grande imprensa não é informado em horário nobre. Chegamos então ao ponto da questão: Por que as emissoras só mostram o que lhe interessa? Vamos usar o exemplo da Grécia novamente, o que você leu no jornal sobre a Grécia? Aposto que foi a seguinte matéria: “Filas Quilométricas nos bancos gregos” ou ainda “ Os temores dos aposentados”, mas ai eu te pergunto: Por que não falaram do Plebiscito? Por que não citaram que o povo terá vez e voz? A resposta é simples, imagine uma imprensa formadora de massas, citando que na Grécia o povo pode escolher o Ajuste Fiscal, pode “resistir”. Eu, você, todos nós ficaríamos indignados, iriamos reagir, não iriamos simplesmente aceitar, como fazemos hoje. Entendeu? 
Os grandes jornais, as grandes emissoras, em especial a Rede Globo, dona de diversas outras emissoras pequenas, teoricamente perderam um pouco seu monopólio com a implantação da internet, o livre acesso a informação. Muitas pessoas, inclusive eu, por muitos e muitos anos, assistiam a todo aquele repertório magnifico da Globo, com seus horários estratégicos, para fazer com que você inconscientemente propague as “besteiras” informadas.Com o livre acesso à informação, as pessoas desligaram à televisão, foram transportadas à frente de outro monitor: o computador. Foi tudo lindo, maravilhoso, as pessoas podiam estar aonde quisessem com apenas um clique, poderiam conhecer, pesquisar, se aprofundar em qualquer assunto, mas o que aconteceu? O Facebook virou febre, no mal sentido da palavra. Virou “formador de opinião”. O foco saiu da TV e foi para internet, dando voz às pessoas que não sabem falar. Pessoas que continuam a repassar, repassar, repassar, sendo assim: passadas para trás. Pessoas que não pesquisam as fontes ou ainda pessoas que não tem fonte alguma.
Temos que nos conscientizar, temos que ser donos dos meios de comunicação.  Nós! Desde o padeiro que acorda cedinho, a empregada doméstica, o doutor, o médico, o “peão”, todos devemos ter vez e voz. Merecemos saber a verdade, agora! Pra ontem!

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Oito de Junho de 2015

As vezes me perco, me procuro, me acho, me escondo, me desamasso, dou um amasso, amassado no meu gato, meu bem, meu laço laçado. Alguns dos meus versos não são para serem entendidos, nem ditos, muito menos falados. Alguns são sentidos, sentido, sentado. Algumas coisas que eu eventualmente digo, são como um buraco negro. Eu ouço, mas nem tudo o que me dizem são versos versados, besteiras, besteirol, quer leite tirol?
As vezes me preciso, me chuto, me ajusto, me meço, medindo minhas loucuras, loucamente alucinadas. Escrevo, as minhas frases não te fazem sentido? Suma, aqui é minha casa mental! Preciso ser livre. Você deve ter mesmo razão, afinal não fui feita pra ser amada por ninguém. Você se enganou, um homem perdido, de tanto se procurar se achou em mim.