terça-feira, 24 de junho de 2014



Se você fosse vento, te sentiria nas caladas da madrugada de uma sexta feira qualquer. Se fosse água, te aqueceria, te transformaria em vapor, deixaria você embaçar minhas janelas. Se você fosse terra, te regaria com a esperança de que uma linda flor amarela brota-se em ti, iria podar os galhos secos, te replantar. Se fosse sol, gostaria que todo dia fosse verão, iria abrir todas as minhas portas para você entrar. Se você fosse lenha, iria te queimar, te tornar pó.
 Para que o vento que te trouxe, te levasse de onde veio, de volta para mim.