segunda-feira, 4 de julho de 2016

Querida, leia ao som de Fix You - Coldplay.

Sempre escrevo aqui no blog, pois as chances de alguém do Facebook ler são bem menores, quase zero. Vou me dar as minhas próprias medidas. Ainda não sei ao certo como contar essa história. Conto por sinais que comunicam. Mas, além de mim, quem irá notar?
Hoje, uma segunda-feira qualquer, de um mês comum. Acordei pensando em você, sonhei com seus lindos olhos cor de mel, com sua boca rosada e seus cabelos quase inexistentes e eu que nunca vi seu rosto, fotografei em minha memória essa simples imaginação, imaginada. Sabe, esses últimos meses foram muito difíceis para mim e talvez eu tenha me esquecido o quanto a vida é Bela, do quanto vale a pena esperar por algo que já está em mim. E eu que não te conheço já quero dividir todas as minhas vivencias, vividas. Quero lhe confessar que esperei muito por essa espera, me senti impotente. Eu não conhecia minha própria força. 
Eu fiquei adiando esse texto por alguns meses, mas não adianta adiar esse contato com as letras. Sério, acreditei que não sabia mais escrever, fiquei por dias encarando o papel em branco, tentando dar o play. As palavras se coçam para sair. Elas são os pequenos pedaços de mim e sinto muito orgulho de ter me tornado um poesia quase completa. Então elas começam a se formar. As imagens e os sons fazem as letras dançar até nascer o texto. Quando eu percebi estava difícil parar de escrever, pois eu queria por mais e mais de mim, queria transmitir o melhor para que se um dia você venha a me ler, saiba o que eu era, o que fui e o que me tornei para você. O quanto eu tentei concertar os erros gramaticais para você não notar minha insegurança, para que você se sentisse parte de mim, como já é. Você me inspira, me faz sonhar acordada. Confesso que não sei terminar este texto, mas não tem problema, nossa história não termina aqui.